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Page 36
Apeou Marianna defronte do mosteiro, e foi � portaria chamar a sua amiga
Brito.
--Que boa mo�a!--disse o padre capell�o, que estava no raro lateral da
porta, praticando com a prioreza, �cerca da salva��o das almas, e d'umas
ancoretas de vinho do Pinh�o, que elle receb�ra n'aquelle dia, e do qual
j� tinha engarrafado um almude para tonisar o estomago da prelada.
--Que boa mo�a!--tornou elle, com um olho n'ella e outro no raro, onde a
ciumosa prioreza se estava remordendo.
--Deixe l� a mo�a, e diga quando ha de ir a servente buscar o vinho.
--Quando quizer, senhora prioreza; mas repare bem nos olhos, no feitio,
n'aquelle todo da rapariga!
--Pois repare o senhor padre Jo�o--replicou a freira--que eu tenho mais
que fazer.
E retirou-se com o cora��o mal-ferido, e o queixo superior escorrendo
lagrimas... de simonte.
--D'onde � vocemec�?--disse brandamente o padre capell�o.
--Sou da aldeia--respondeu Marianna.
--Isso vejo eu; mas de que aldeia �?
--N�o me confesso agora.
--Mas n�o faria mal se se confessasse a mim, menina, que sou padre.
--Bem vejo.
--Que mau genio tem!...
--� isto que v�.
--Quem procura c� no convento?
--J� disse l� para dentro quem procuro.
--Marianna! �s tu?! Anda c�!
A mo�a fez uma cortezia de cabe�a ao padre capell�o, e foi ao locutorio
d'onde vinha aquella voz.
--Eu queria fallar comtigo em particular, Joaquina--disse Marianna.
--Eu vou v�r se arranjo uma grade: espera ahi.
O padre tinha sahido do pateo, e Marianna, em quanto esperava, examinou,
uma a uma, as janellas do mosteiro. N'uma das janellas, atrav�s das
rexas de ferro, viu ella uma senhora sem habito.
--Ser� aquella?--perguntou Marianna ao seu cora��o, que palpitava--Se eu
fosse amada como ella!...
--Sobe aquellas escadinhas, Marianna, e entra na primeira porta do
corredor, que eu l� vou--disse Joaquina.
Marianna deu alguns passos, olhou novamente para a janella onde vira a
senhora sem habito, e repetiu ainda:
--Se eu fosse amada como ella!...
Mal entrou na grade, disse � sua amiga:
--Olha l�, Joaquina, quem � uma menina muito branca, alva como leite,
que estava alli agora n'uma janella?
--Seria alguma novi�a, que ha duas c� muito lindas.
--Mas ella n�o tinha vestimenta nenhuma de freira.
--Ah! j� sei: � a D. Therezinha Albuquerque.
--Ent�o n�o me enganei--disse Marianna, pensativa.
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