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Page 18
O arreeiro reconheceu o cunhado, e disse:
--�s tu, Jo�o?
--Sou eu. Vim primeiro que tu.
Sim�o estendeu a m�o ao ferrador, e disse commovido:
---D� c� a sua m�o; quero sentir na minha a m�o de urn homem honrado.
--Nas occasi�es � que se conhecem os homens--redarguiu o ferrador.--Ora
vamos... n�o ha tempo para fallatorio. O senhor doutor tem uma espera.
--Tenho?--disse Sim�o.
--Atraz da igreja est�o dois homens que eu n�o pude conhecer; mas n�o se
me dava de jurar que s�o criados do senhor Balthazar. Salte abaixo do
cavallo, que ha de haver mostarda. Eu disse-lhe que n�o viesse; mas v.
s.^a veio, e agora � andar com a cara para a frente.
--Olhe que eu n�o tremo, mestre Jo�o--disse o filho do corregedor.
--Bem sei que n�o; mas, � vista do inimigo, veremos.
Sim�o tinha apeado. O ferrador tomou as r�deas do cavallo, recuou alguns
passos na rua, e foi prend�l-o � argola da parede de uma estalagem.
Voltou, e disse a Sim�o que o seguisse a elle e ao cunhado na distancia
de vinte passos; e que, se os visse parar perto do quintal de
Albuquerque, n�o passasse do ponto d'onde os visse.
Quiz o academico protestar contra um plano, que o humilhava como
protegido pela defeza dos dois homens; o ferrador, por�m, n�o admittiu a
r�plica.
--Fa�a o que eu lhe digo, fidalgo--disse elle com energia.
Jo�o da Cruz e o cunhado, espiando todas as esquinas, chegaram de fronte
do quintal de Thereza, e viram um vulto a sumir-se no angulo da parede.
--Vamos sobre elles--disse o ferrador--que l� passaram para o adro da
igreja; n'este entrementes, o doutor chega � porta do quintal e entra;
depois voltaremos para lhe guardar a sahida.
N'este proposito, moveram-se apressados, e Sim�o Botelho caminhou com as
pistolas aperradas na direc��o da porta.
Em frente do muro do jardim de Thereza havia uma cascalheira escarpada,
que se esplainava depois n'uma alam�da sombria.
Os dois criados de Balthazar, quando o tropel do cavallo parou,
recordaram as ordens do amo, no caso de vir a p� Sim�o. Buscaram sitio
azado para o espreitarem na sahida, e entraram na alam�da quando o
academico chegava � porta do quintal.
--Agora est� seguro--disse um.
--Se l� n�o ficar dentro....--respondeu o outro, vendo-o entrar, e
fechar-se a porta.
--Mas al�m vem dois homens...--disse o mais assustado, olhando para a
outra entrada da alam�da.
--E vem direitos a n�s... aperra l� a clavina...
O melhor � retirarmos. N�s estamos � espera de outro, e n�o d'estes.
Vamos embora d'aqui...
Este n�o esperou convencer o companheiro: desceu a ribanceira do
cascalho. O mais intrepido teve tambem a prudencia de todos os
assassinos assalariados: seguiu o assustadi�o, e deu-lhe raz�o, quando
ouviu ap�s de si os passos velozes dos perseguidores. Sahiu-lhes o amo
de frente, quando dobravam a esquina do quintal, e disse-lhes:
--Voc�s a que fogem, seus poltr�es?
Os homens pararam de envergonhados, aperrando os bacamartes.
Jo�o da Cruz e o arreeiro appareceram, e Balthazar caminhou para elles,
bradando:
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