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Page 10
E co'a testa descuberta
A' vira��o bemfeitora,
Tra�arei mais dignos versos
Do que estes, que ouvis agora;
Com tempo os irei fazendo;
O Deos tamb�m me fez ver,
Que sobre este mesmo assumpto
Tenho muito que escrever.
_Na occazi�o em que o A. hia ver o Varatojo_.
Meu Amigo, duro Amigo,
Fatal, r�gido Banqueiro,
Motivo dos meus pezares,
Herdeiro do meu dinheiro;
Em taes termos me deixaste,
Que sou deste rancho o n�jo;
E co'as lagrimas nos olhos
Parto para o Varatojo;
Por ti filho da pobreza,
Irei ser naquelle mato,
Qual foi S�o Sebasti�o,
N�o na vida, mas no fato;
Vai tu seguindo a fortuna,
E leva a bandeira al�ada,
De tarde na laranginha,
A' noite na Arrenegada;
At� que voltando a roda,
Mande teu fado inimigo,
Que deixes crescer as barbas,
E venhas viver comigo:
Vem, e traze o teu baralho,
Ministro dos meus destro�os;
Farei do vicio virtude,
Apontando a Padres nossos;
Vem viver entre altas brenhas;
Vem curtir as minhas dores;
Traze o pranto dos Parentes,
Traze as pragas dos Cr�dores.
N�o falla v�o Agoureiro,
De cujas palavras rias;
Meus trabalhos me fizer�o
Mestre nestas profecias.
N�o te fies em ventura;
Quem joga, tem o meu fim;
Outrem te dar� os gostos,
Que tu me tens dado a mim.
_Resposta a huma Carta, que em boa Poezia citava o A. por huns Versos,
que tinha promettido_.
A tua polida Carta,
Que honrou hum Poeta razo,
Escrita em pura linguagem,
E assignada no Parnazo;
Da mais injusta ambi��o
Traz testemunhos fieis;
Possues grossos thezoiros,
E citas-me por dez reis?
Quem do doce Anacreonte
Bebeo o estilo divino,
Quer prostituir seus olhos
Co'as Trovas do Tolentino?
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